A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do teto dos gastos públicos, considerada a maior medida econômica do atual governo, foi aprovada na sua última votação, nesta terça (dia 13), pelo Senado. Com 53 votos a favor e 16 contra - quatro votos a mais que o necessário para aprovação, que seriam 49. Com essa proposta aprovada o que irá mudar daqui pra frente?
O projeto, que congela os gastos do governo pelos próximos 20 anos, deverá ser promulgado em sessão do Congresso Nacional esta quinta-feira (15). Com a promulgação, o texto passa a ter força de lei.
A primeira situação enfrentada é a previdência. Por ser deficitária, terá que passar, obviamente por reformas - querendo ou não - pois haverá um teto e a déficit previdenciário não vai poder ser maior. O INSS está a dois passos de explodir e isso não vai poder ficar assim.
Porém, o Temer não está fazendo uma reforma enorme, a reforma está sendo mínima - e isso não vai servir de muita coisa - só vai fazer o barco afundar mais devagar.
O que todos precisam entender é que: o Estado quer sempre ser mantido e os governos fazem de tudo para continuar no poder. Ou seja, a PEC do teto é uma forma econômica do Brasil não falir. Mas essas medidas são feitas porque o governo está preocupado com você e seu futuro ou está preocupado com a manutenção dele próprio? A resposta é nítida.
Para que o establishment continue nos altos poderes, eles precisam criar ações para se sustentarem, também, economicamente. As mudanças são mínimas, pois o objetivo, independente do governo, é o mesmo - manter-se no poder.