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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Keynesianismo, o vilão capitalista


Para muitos, o capitalismo é o causador de crises e miséria em que só os empresários multimilionários são beneficiados nas custas da população de classe baixa. Isso ocorre muito, dizer que o capitalismo é um sistema político-econômico sombrio e injusto é sempre o papo da "esquerda revolucionária". Mas será que isso que vivemos hoje é realmente o capitalismo?
Muita gente não sabe, mas o capitalismo é muito simples. São trocas. Trocas em que ocorrem benefícios para ambas as partes, porém não significa que um esteja pensando no benefício do outro, mas sim no dele próprio.

Tomemos um exemplo básico: em uma padaria, as pessoas dão seu dinheiro em troca do pão, ou seja, elas preferem o pão naquele momento do que seu dinheiro; logo o padeiro prefere o dinheiro do que os pães. Assim ocorre a essência do capitalismo, as trocas livres entre os indivíduos.

Em suma, o capitalismo consiste em um sistema caracterizado pela propriedade privada, livre mercado e a busca de seus objetivos para atingir o lucro. Mas disso as pessoas mais bem informadas já sabem, a questão agora é: vivemos nesse capitalismo?

Diversas crises na era capitalista aconteceram, como a crise americana de 1929 que muitos culpam o "sombrio capitalismo" e o livre mercado - iremos abordar futuramente esta crise aqui -, assim como a crise de 2008 e a atual crise também. Em todas elas, o capitalismo de livre mercado leva a culpa.

Mas não é bem assim, a culpa de todas essas crises tem outro nome e é conhecido como keynesianismo.

Segundo o economista John Keynes, o Estado deveria intervir na economia e aumentar seus gastos para movimentar a economia. Para isso, o governo imprimiria dinheiro e compraria bens e serviços, assim, esses gastos mesmo gerando déficits governamentais seria benéfico para estimular a produção mesmo durante uma recessão.

O que é visto na prática é um corporativismo sem fim. Ao imprimir dinheiro e aumentar seus gastos, o governo sempre privilegia os grandes empresários que estão próximo a ele, ou seja, seus grandes amigos - aqueles que o apoia. Por que isso? Porque quando o governo quer "estimular a economia", ele concebe esse dinheiro ao meio privado (à seus amigos empresários) ou faz isso por meio de estatais (o que também gera benefícios aos amigos - empreiteiras, fornecedores etc.).

E esse pessoal que está no poder, no mundo todo, como nos Estados Unidos, são defensores de um estado intervencionista, ou seja, não é um capitalismo de livre mercado, não é o capitalismo em sua essência, mas sim corporativismo.

Assim, um frase célebre: eles estão satisfeitos em ter um sistema corporativo produtivo o suficiente para beneficiar o governo com grandes receitas.  Eles gostam dessa galinha dos ovos de ouro.  Parasitas não querem matar seus hospedeiros. 

Ou seja, esse sistema atual beneficia o governo e os grandes empresários, o que atrapalha o livre mercado e as médias e pequenas empresas, dessa forma quem arca com toda essa despesa são essas pequenas empresas e os trabalhadores assalariados. Pode-se perceber que o capitalismo descrito nos primeiros parágrafos não tem muito a ver com esse corporativismo e keynesianismo são os principais vilões e são, realmente, os inimigos do capitalismo originário e que dá certo.